# Seção Globals:
 # Aqui vão parâmetros gerais, como o nome da máquina e grupo de trabalho.

[global]
 workgroup = GRUPO
 netbios name = KURUMIN
 server string = %h server (Samba %v)
 name resolve order = lmhosts, host, wins, bcast
 printcap name = lpstat
 encrypt passwords = Yes
 wins support = yes
 preferred master = yes
 panic action = /usr/share/samba/panic-action %d
 invalid users = root
 preserve case = no
 short preserve case = no
 default case = lower
 os level = 100

[homes]

comment = Home Directories
 create mask = 0700
 directory mask = 0700
 browseable = No

[printers]

comment = Todas as Impressoras
 path = /var/spool/samba
 guest ok = yes
 public = yes
 printable = yes
 browseable = yes
 use client driver = yes

# Compartilhamentos:
 # Aqui vai a configuração das pastas compartilhadas. Você pode criar mais
 # compartilhamentos usando o Swat ou editando diretamente este arquivo.
 # Veja como funciona a configuração:
 #
 # [publico] : O nome do Compartilhamento, como aparecerá no ambiente de redes.
 # path = /home/samba_publico : A pasta local que está sendo compartilhada.
 # available = yes : O compartilhamento está disponível?
 # Mudando para \"available = no\" ele ficará \"congelado\" e ninguém poderá acessar.
 # browseable = yes : O compartilhamento aparecerá na rede?
 # Mudando para \"browseable = no\" ele virará um compartilhamento oculto
 # writable = yes : O compartilhamento fica disponível para leitura e escrita.
 # writable = no : o compartilhamento fica disponível para somente leitura.

# Agora é a sua vez:

#[compartilhamento]
 # path = /pasta/pasta
 # available = yes
 # browseable = yes
 # writable = yes

Se você quiser criar um novo compartilhamento, chamado \"arquivos\", que dá acesso à pasta \"/home/arquivos\" e pode ser acessado em modo somente-leitura por todos os usuários cadastrados no Samba, bastaria adicionar as linhas:

[arquivos]
 path = /home/arquivos
 available = yes
 writable = no

Se você quiser permitir que o compartilhamento fique com permissão de escrita e leitura, mas fique acessível apenas pelos usuários \"maria\" e \"joao\" (os outros usuários não acessam nem para leitura), adicione a linha: \"valid users = joao maria\". A entrada ficaria:

[arquivos]
 path = /home/arquivos
 available = yes
 writable = yes
 valid users = maria, joao

Se preferir, você pode continuar permitindo que os outros acessem o compartilhamento para leitura e criar uma lista de escrita, contendo a maria e o joao:

[arquivos]
 path = /home/arquivos
 available = yes
 writable = yes
 write list = maria, joao

Outra forma de limitar o acesso é usar a opção \"hosts allow\" para permitir que apenas alguns endereços IP possam acessar os compartilhamentos, como em:

[arquivos]
 path = /home/arquivos
 available = yes
 writable = yes
 hosts allow = 192.168.0.2, 192.168.0.5

É possível ainda combinar as duas coisas, permitindo que apenas a maria e o joao acessem o compartilhamento e, ainda assim, só se estiverem usando uma das duas máquinas permitidas, como em:

[arquivos]
 path = /home/arquivos
 available = yes
 writable = yes
 write list = maria, joao
 hosts allow = 192.168.0.2, 192.168.0.5

O Swat serve apenas como uma interface para a edição deste arquivo. Seja qual for o modo de configuração escolhido, basta fazer backups regulares deste arquivo para restaurar as configurações do servidor em caso de problemas. Além do arquivo smb.conf, salve também o arquivo \"/etc/samba/smbpasswd\", que contém os usuários e senhas.

Sempre que alterar manualmente smb.conf, ou mesmo alterar algumas opções pelo Swat e quiser verificar se as configurações estão corretas, rode o testparm (basta chamá-lo no terminal). Ele funciona como uma espécie de debug, indicando erros grosseiros no arquivo. Depois de fazer qualquer alteração, reinicie o Samba usando o comando \"/etc/init.d/samba restart\" ou \"service smb restart\". O comando smbstatus também é muito útil, pois permite verificar quais estações estão conectadas ao servidor e quais recursos estão sendo acessados no momento.